Friday, November 30, 2012

contrato por débito direto

Mais um, já não bastavam as contas que se acumulam na mesinha da entrada e agora mais este. 

Pois é, troquei de trabalho, aliás, troquei de "empresa", porque o trabalho é o mesmo, BTW, o que deixou de ser o mesmo, foi o parque de estacionamento, que, tal como o outro, também tem aqueles senhores da moedinha - chatos. 
O parque é tão grande que, à hora que chego há tantos lugares que torna como única função deste senhor, o -  felicitar o "bom dia",- e receber a moedinha, e por isso mesmo, de cada vez que imagino o senhor, imagino-o a correr para cada carro que estaciona.
Ontem, mais uma vez o senhor gritou-me um "bom dia", - e eu que nem sou nada apologista de dar  moeda a estes gajos - fui à carteira e lá tirei umas moeditas.

- Oh menina, vejo-a a chegar todos dias e nunca me dá nada, e eu compreendo que não possa dar uma moeda todos dias, mas sabe, tenho um contrato aqui com as pessoas que é, eles darem me uma moedinha por semana. Posso fazer esse contrato consigo?

Foi notório o meu ar de entretimento mas claro que não lhe pude negar ao "contrato", afinal de contas fez me rir logo pela manha.
E pronto, desde ontem estou comprometida ao débito direto - porque é frente a frente - semanal, com este senhor. 

Em defesa deste arrumador, ele sim deve chegar ao final do dia cansado de correr de um lado para o outro. 

                                                                                                          Bom Fim de Semana

Wednesday, November 14, 2012

problema matemática do 7 ano

Estava com o meu explicando, entre exercícios de matemática sobre a proporcionalidade direta.
Um dos exercício era assim:
Um autocarro que circula a 80km/h leva 20 passageiros. se o autocarro aumentar a velocidade para 100km/h, quantos passageiros leva.

O meu explicando, pega na calculadora e começa para lá a fazer cálculos, não sei quais, e reponde:

- 16.000.
- 16000? já viste algum autocarro a levar 16000 mil pessoas?
- É pois é!
mas mesmo assim continuou com a calculadora na mão a dizer coisas estranhas. Valha me santinhos. 

Monday, October 29, 2012

215 - o quarto do (H)ۻmor

Vou narrar-vos os acontecimentos hilariantes do passado sábado, dia de jantar do aniversário da Cláudia.
O jantar foi na "adega dos Caquinhos", já estão mesmo a ver, não é? Levei o meu foUfo comigo e apresentei-o aos restantes convidados como "tó Mané", seria notório que estava a brincar, certo? Contudo, um dos convidados parece não ter percebido a brincadeira e, já a meio do jantar, ouço-o dizer: "Tó Mané, chega-me ai a jarra do vinho!"

Pela altura do bolo:
Já havia sido distribuído um pedacinho de bolo por toda a gente da mesa, no entanto, e porque ainda sobrava, a Cláudia pergunta se mais alguém quer bolo:
Eu - O Carlos.
Carlos - não quero nada!
Mas já a Cláudia, havia esticado o braço para lho oferecer.
Carlos - A sério, não quero mais.
A Cláudia,  ainda com o braço esticado com o bolo, insistia para que ele pegasse, o que não estava a acontecer. Sem mais, peguei no bolo e esfreguei-o na cara dele. Brincadeira para aqui, brincadeira para ali, acabamos os dois sujos de bolo levando-nos a usar a única casa de banho que este estabelecimento dispõe.
Aquando à hora de irmos embora, e, sinceramente,  não me lembro em que contexto da conversa, diz a senhora do restaurante:
".... devemos fazer aquilo que nos apetece, por exemplo, os outros dois, apeteceu-lhes dar uma foda e foram para a casa de banho!"
Foi, então, motivo de gargalhada, e só quando senti toda a gente da mesa a olhar para mim, é que me apercebi, que a simpática senhora, se referia mesmo, a mim e ao Carlos.

Saídos de restaurante, aquele que em tempos foi referenciado numa revista norte americana, e caminhamos em direcção à Oliveira. Pelo caminho, enquanto caminhavamos agarradinhos, como dois pombinhos, e aquando à passagem por o Hotel "T", o Carlos empurrou-me para a entrada, e em brincadeira, acabamos por entrar no hotel.
A porta automática do hotel abriu-se, seguimos para a recepção, onde estava uma senhora, bastante sorridente.
Olga "pergunta-lhe o preço dos quartos, e depois diz-lhes que vamos pensar"
Chegados, juntos da menina da recepção:
Carlos "Boa noite!"
recepcionista "Boa noite. São o quarto 215, não é?" - dizia, enquanto nos esticava a mão com as chaves do quarto.
O Carlos, com a maior das seriedades, pegou na chave, e caminha-mo-nos para o elevador. Entramos, subimos, chegamos à porta 215 ...
"Entramos?"
"E se está ai alguém?"
"Vamos masé descer, e dizer que só cá viemos pegar 'qualquer coisa'"
E assim foi, descemos, a senhora continuava com o mesmo sorriso:
" Vamos sair, fomos pegar..."
recepcionista - "...estejam à vontade, estejam à vontade, durante a noite, estará sempre alguém aqui na recepção para lhes dar a chave."
Saímos do hotel, e nesse preciso momento, estava um outro casal, com idades semelhantes às nossas a entrar. Tínhamos uma vontade enorme de rir, mas controla-mo-nos. Apesar de não haver certezas, achamos que aquele casal, o que estava a chegar, era o verdadeiro casal do 215, e por qualquer motivo, a senhora havia-mo-nos confundido.
O que ficou mesmo no ar, foi, qual seria a reacção da senhora depois de se aperceber que, afinal aquele é que era o casal 215?
Quando já estávamos afastados minimamente do hotel, rimo-nos como perdidos.

Coisas que acontecem!

Tuesday, October 23, 2012

uma destrambelhada, é o que é!

Já lá vão os tempos em que esta era a minha alcunha por excelência. A Cátia chamava-me consecutivamente "destrambelhada", e não era por acaso que o chamava, pois, o nome não poderia ter uma melhor aplicação. 
Mais tarde, e quando vivi com o Gonçalo, também ele se apoderou dela, "Tu és mesmo destrambelhada ", dizia-me ele, sempre no meio de risos. 
Agora, assim do "quase" nada, o meu foUfo, olha para mim, com sinais de divertimento, "Tu és uma destrambelhada!". Tb tu!!!
Entre outras coisas, devo contar a mais cómica de todas, aquela que se desenvolveu no passado sábado. Cheguei a Marrocos e o foUfo, como ainda não estava pronto, pediu-me para subir. Eu toquei, 7º esquerdo, e após me abrirem a porta, entrei. Subi o elevador e quando cheguei ao 7º andar, aquelas 4 portas deixaram-me confusa, e também não estavam identificadas, "E agora?!". Peguei no telemóvel e liguei-lhe. 
- " Abre a porta s.f.f., estou perdida aqui no hall de entrada do 7º andar" 
momentos...
- "Olga, onde é que estás!"
- "hall do 7º andar!"
- "Não não estás"
após, longos tempos a "discutir" ao telemóvel, donde ele afirmava que "ou estas no andar errado ou no apartamento errado". Mas, eu achava aquilo um completo disparate, achando que estávamos ali a brincar ao 'espera ai fora'. Enquanto falava ao telemóvel  começando a ficar impaciente, fui sentar-me na janela que o hall/corredo dispunha. Olhando pela janela, para o apartamento da frente, deparei-me com um vulto, também ele a falar ao telemóvel, mas devido, já à pouca luz do dia, não consigui identificar
"olha lá, és aquele senhor ali à frente?"
Facilmente ele me viu, não fossemos nós estar ao mesmo nível (7º andar). Fica-mo-nos a rir por um longo breve período de tempo.

Eu estava, realmente, no prédio errado.

Thursday, October 11, 2012

Bisbilhotices

Não é necessário assistir à famosa "casa dos segredos" para nos divertir com as chamadas "bisbilhotices". Nunca pensei que cuscubilhar fosse tão divertido, e para quem ainda dúvida, resta-me dizer-lhe que, falar, respeitosamente da vida das outras pessoas faz, um tanto bem ao nosso bem estar e espírito social. 
As minhas miraculosas horas de almoço, como já referi em variados posts, são despendidas no café Património na companhia de quem por habitualmente lá vai. 
Conversa para aqui, conversa para ali, acabamos a saber que a atual dona do café fazia tensões de passar a chave. 
- Conseguem imaginar quem cuidará do café? ..... 
- A minha filha vai ficar com o café....
- O namorado da minha filha é quem vai financiar ....
- Já está tudo tratado, dia tal começa...
conversas assim.

Os dias foram passando e aproximou-se a data, aquela em que a filha passaria a cabeça do balcão.
- Então já está tudo apostos para a sua filha começar? (perguntou-lhe a minha colega)
- Houve aí uma pessoa que se meteu por o meio.. que não se devia ter metido.
....
Ontem, o Filipe entra no escritório a rir-se:
- Tenho novidades.
- Conta! Conta! - pedimos, eu e a Patrícia, quase em sintonia. 
Aquela palavra, "novidades", e aquela excitação na sua voz, só quereria dizer uma coisa - cuscubilhar. 
- Estive agora com o "fulano X" que me contou que a filha do vosso colega do café já não vai ficar com o café!
- Não? Então porquê?
- O rapaz, suposto namorado dela que ia financiar o café, é casado.
- Nãaaaoooo! 
- E a mulher dele descobriu e foi tudo por água abaixo.
Nesse momento, muita coisa começou a fazer sentido.
- Por isso, ele dizia que alguém de meteu pelo meio estava a tentar estragar os planos. (a mulher dele)
- Por isso, eles não podiam ser vistos juntos. (houve um dia que ele nos disse que a filha namorava mas que nunca estava com o namorado porque ele era, relativamente mais velho que ela, e as pessoas falavam. O que na altura, não fez qualquer sentido, para mim ouvir aquilo.)
- Por isso, eles iam jantar a Vila do Conde muitas vezes. Tudo fachada. O facto de irem jantar a Vila do Conde, não era mais que um esconderijo para não serem vistos por aqui.
- Por isso, a filha era muito caseira e aos domingos quase nunca saia de casa, pudera. (o que também achava estranho, 'então se namora nunca está com o namorado?!')

E assim, foram postos os pontos nos "i". Agora sim, as coisas fazem sentido. 

Este post é tão, mas tão desprezível que só eu me consigo divertir com ele. 

Moral da História: Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo

Monday, October 8, 2012

empregado de café

A necessidade de lanchar, levou-me a entrar numa pastelaria. Depois de passar pela montra recheada de bolos, achamos por bem, sentar-mo-nos na mesa em frente da mesma, para facilitar, a explicação ao empregado daquilo que queria-mos, bastando para isso, esticar o braço - "quero este bolo, s.f.f.".

Carlos: Quero aquele bolo.. - diz ele, enquanto assinava para o bolo da montra - .. que não sei o nome!
Empregado: Espere um bocadinho, eu vou perguntar!
E assim foi, o rapaz vira-nos as costas e vai  perguntar o nome do bolo. WTF?

Friday, October 5, 2012

o destino... lado a lado

Em Setembro de 2011, fui passar ferias com os meus papas para palma de Maiorca. 
Em Maiorca, eu e a mana, acabamos a conhecer dois grupos tugas, uns de Braga e outros do Porto. Então, começamos a sair com eles à noite. 
Acabamos por trocar contactos apenas com o pessoal de Braga. 
Btw, chegados a Portugal, combinamos um encontro com o pessoal de marrocos (Braga), só naquela. 

Na ultima semana de Setembro, quando a Magdalena veio a Portugal, levei-a a uma festa de recepção ao estudante ao Porto. A festa acabou e fomos obrigados a sair. Fica-mo-nos pela porta a conversar com os novos amigos que havíamos conhecido dentro da festa. Já não havia praticamente ninguém por ali, fora nós, e um grupo de pessoal mais ao lado, que igualmente a nós, estavam em convívio pós-festa.
A certa altura ouço, provindo desse outro grupo, alguém dizer "EIh é mesmo ela!", mas, nunca achando que falavam de mim, continuei inserida na conversa do meu grupo, até que, 2 membros do outro grupito se metem à minha frente, a olhar para mim muito pasmados, e... "Oh my God!".. Yap, era mesmo o pessoal que havia conhecido em Maiorca, os do Porto, aqueles que não trocamos qualquer contacto. 
O destino às vezes faz destas coisas que nos deixam a pensar. 
Agora pensemos:
Naquela noite, em Maiorca, não me apetecia sair, mas sai. Na rua, os relações publicas das discotecas abordavam as pessoas, e assim também o fizeram connosco, perguntando, entre outros, de onde éramos  Assim que dissemos que éramos portuguesas, ele indicou para um grupo de rapazes, mesmo ai ao lado, que também eram de Portugal. Foi assim que conhecemos este grupo do Porto. 
E se, o senhor RP nunca tivesse indicado para eles? Não nos iríamos conhecer e, ali no Porto, naquela noite, eles estariam ao meu lado a conversar, tal como em Maiorca, e nem iría saber que era a segunda vez que estávamos lado a lado...
É interessante pensar nisto! 

Thursday, October 4, 2012

aquele sorriso em formato coração

Ainda mantenho o sorriso espalmado na cara só de pensar. Consigo imaginar a minha cara de parva, de estupidez, até.
Vou  contar um pouco da história do miúdo que vos falei no meu ultimo post -  "nãoooooo! I need Help.... please...." - pois, tenho uma tanta consideração por os meus leitores, porque imagino que a esta hora já estão vergados de tanta curiosidade.
Começamos com uma discussão, sem qualquer fundamento, através de mensagens, na terça feira à noite, mesmo antes de dormir. As mensagens estavam a tornar-se pesadas, e mesmo, sobre o peso da minha consciência acabei por adormecer nas altas horas da noite. As mensagens tiveram continuidade logo que acordei na manha seguinte, e apesar de saber, que não havia fundamento na discussão, não dei o braço a torcer. Por volta do 12h deixamos de nos falar, tendo sido eu a ultima a responder. Durante a tarde, olhava  constantemente para ao telemóvel na expectativa de receber uma resposta. Mas isso não aconteceu.
Chegou-se o final do dia de trabalho, e sai, talvez, ainda na esperança de o ver à minha espera, como já o havia feito uma vez. Mas isso não aconteceu. 
Senti-me  verdadeiramente triste, como já não me sentia à muito tempo. Continuei a caminhar, no vazio, em direcção do carro. 
Caminhava, sem óculos e por isso, com alguma dificuldade em ver ao longe. No entanto, conseguia ver que havia algo que reflectia nos vidros do meu carro. À medida que me ia aproximando, fiquei perplexa com o que via. Incapaz de me aproximar o suficiente do carro, talvez por vergonha, ou ... ou sei lá... Tive como  primeira reacção, para além de sorrir de orelha a orelha, pegar no telemóvel e ligar-lhe.




...
- "como é que encontraste o meu carro?!"
- "Inicialmente pensei que tivesses estacionado no parque, mas assim que cheguei a Guimarães dei de caras com o teu carro à face da estrada!"



Wednesday, September 26, 2012

nãoooooo! I need Help.... please....

São os meus sintomas que me levam a querer, contudo, não deixa de ser ridículo mas,  - Eu estou MESMO apaixonada.
Enquanto os olhares se trocam, sinto o meu corpo entrar numa constante turbulência, da qual perco o controle. O seu simples toque na minha  mão esguia, cria algo de tão forte, no meu tão pequeno coração, que se torna inexplicável.
Como é possível existir alguém, que aparentemente, parece tão perfeito, tão idealizado, tão distintivo. Estarei eu a exagerar?  Ou existirá, realmente, uma metade de "maracujá"?
É de loucos, pois cheguei ao extremo de me sentir sorrir sozinha, o que se tornou, completamente paranormal...
Pode parecer absurdo, mas desde a primeira vez que trocamos palavras, senti e soube que havia qualquer coisa de anormal, diferente, qualquer coisa que de "assustador". Agora, já se passaram algumas semanas, e talvez a minha intuição estivesse certa, isto é assustador.
A sua frontalidade, torna-se no medo das minhas palavras.
A sua naturalidade, tão pura e tão provocadora.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa 

Wednesday, September 12, 2012

amigos de longa data


Era a hora de almoço, e eu dirigia-me para o café habitual. Em sentido contrário ao meu, para além de outras pessoas, caminhava um casal. Apercebi-me que o rapaz estava a olhar-me fixamente. No momento em que nos cruzávamos, senti-o a abrandar o paço, e então, olhei para ele. Este contemplava um sorriso no rosto e logo me dirigiu um "olá" simpático. Na minha ignorância e dúvida, retribui-lhe o "olá". Sem mais, o rapaz aproxima-se de mim e rouba-me dois beijos. Quando este desvia a cara da minha, eu, com maior atenção, olhei mais uma vez para a cara dele, e, de uma forma delicada, expressei-me, "peço desculpa, mas eu não estou mesmo a ver quem és tu!"
O rapaz, coitadinho, ficou a olhar para mim, talvez a tirar-me os traços da feição, e, muito serio e meio perdido no mundo, acaba por pedir desculpas pois havia-se enganado.

Eu sei que a história não é nada de paradoxo, mas teve a sua graça!

Wednesday, September 5, 2012

ACORDO DE APOSTA (ou acordo de estupidez)


Minuta I

Entre:
Olga Guimarães, solteirinha e certinha de todo o que diz, com o BI estragado, residente na capital da Cultura, como Primeiro Outorgante,
E
Senhor Alexandre, designado como “o que é todo bom”, casado DaPaula, residente na capital de Portugal, na terra das tias, titular de si proprio, como Segundo Outorgante,

é livremente e de boa-fé firmado e reduzido a escrito o presente acordo Aposta, na qual, o primeiro Outorgante afirma Coimbra, como a cidade com mais estudantes bebados do pais, e o segundo outorgante, por sua vez, afirma Lisboa, como a cidade com mais estudantes do pais.

Cláusula 1.ª

O Primeiro Outorgante declara tomar um café, com o segundo outorgante, caso a aposta seja perdida pelo primeiro outorgante. Este café, será financiado pelo segundo outorgante. Com efeitos, o prazo estabelecido sera até 31 de Outubro de 2012, data em que se considera, para todos os legais efeitos, periodo maximo para cumprimento da aposta.

Cláusula 2.ª

O Segundo Outorgante, compromete-se, no caso de perder a apaosta a, durante 10 minutos, correr nu, batendo com os punhos no peito e gritando “Irei honrar e hidolatrar a Olga para o resto da minha vida”.

Cláusula 3.ª

Este acordo é celebrado em duplicado e vai assinado por ambos os Outorgantes, por ser a expressão fiel da sua vontade, ficando o original em poder do Primeiro Outorgante e o duplicado em poder do Segundo.

Aqui, 05 de Setembro de 2012

Primeiro Outorgante
_____________________________________
(Olga Guimarães)

Segundo Outorgante
_____________________________________
(O Alex da Paula)



Saturday, September 1, 2012

O xerife

Vou dedicar este post àquele que me paga o salário todos os meses, O MEU BB (BIG BOSS). 
O meu BB é TOC, mas ele nunca execeu contabilidade na vida, ele não tem qualquer sensibilidade no trabalho, ou seja, ele não conhece o período apertado do ano, ou os meses mais trabalhosos, para ele é tudo igual! 

Uma, duas vezes por semana, o BB vai ao escritório, dirige-se ao seu gabinete, que por sua vez é vidrado. Liga o pc, e mete-se no youtube o tempo todo que ali fica, que é em media, no máxim dos máximos 1h, e depois dá altas gargalhadas, mesmo "à patrão".

Um dia, chega ao escritório e chama-me:
"Precisava que fosse à Wortem Mobile. Comprei este telemóvel à pouco tempo e ele não funciona. Mas tinha uma certa urgência que o fizesse porque vou para o Brasil e precisava levar este telemóvel comigo!"
E assim foi, a escrava Olga, desce aquilo tudo para chegar ao shopping, com um calor do caralho.
Assim que fui atendida, expliquei à senhora que o telemóvel não funcionava, aliás, não ligava. A senhora, pega no telemóvel, coloca-o a carregar e depois, numa tentativa de o ligar,.... NÃO É QUE ELE LIGOU!
CARALHO.
E eu que tinha pensado em perguntar ao xerife, se já o havia posto a carregar, mas achei que seria uma froma indireta de lhe chamar "camelo" e optei por não perguntar... Fui ao shopping que me lixei. 

...

7 Agosto. 
O Xerife, entra no escritório, e pousa uma saca na minha secretária.

Big Boss - Quando for à worten mobile, faça-me o favor de devolver este cabo de dados.

Quando eu for???? Mas eu fiquei de lá ir? Eu que nem seionde isso fica! Ele conseguiu com que eu duvidasse dos meus próprios agendamentos. Tem uma lata!!! 
Eu não me importo de ir à Worten M. trocar aquela porcaria, apenas acho que existem maneiras diferentes de o pedir. 

....

O BB vai para o brasil numa viagem organizada por uma empresa, supostamente para ver feiras (negócios). Um dia, o sodotor xerife envia um email à Patrícia para que esta ligasse com a companhia de viagens para lhe antecipar a volta. A Patrícia trata de tudo, no entanto, a companhia de viagens precisava de saber por que empresa havia ido o sr DR xerife. 
A Patricia, liga, novamente, com o Dr. e, pergunta-lhe qual era a sociedade/empresa pela qual o doutor estava no Brasil.
BB - "olhe, eu não sei muito bem! eu vou perguntar aqui e já lhe ligo de volta!"
Fogo, assim também eu quero ir para o Brasil em negócios, nem sabe o que é que anda lá a fazer. 

Wednesday, August 29, 2012

a mulher que não tinha qualidades!

Já alguma vez conheceste alguma? Dizem que toda a gente tem um dom, uma qualidade que seja, mas eu não tenho! 
Eu sou diferente! 
Eu sou completamente desprezível, Ignóbil, se assim quiseres. 
Os dias correm, uns atrás dos outros, e cada dia que passa torna-se num martírio só de pensar, pensar que "nunca ofereci felicidade a ninguém, apenas uma salada de fruta de desgostos e tristezas". 

Existe alguém que tenha saudades minhas?! NÃO! simplesmente porque nunca deixei boas recordações a ninguém!

Que miséria que eu sou.

Usa-se dizer, "abriu a boca, e estragou tudo!", eu consigo encaixar-me, perfeitamente, nessa citação popular,-- não sirvo rigorosamente para nada, muito menos para alguém.

Porque é que suo droga? porque é que bebo?? É indiferente! Ninguém notaria, de qualquer maneira.

Again, by myself ...

Wednesday, August 22, 2012

aquele que era tio do amigo

De dia para dia a minha vida parece tornar-se uma anedota, e, nesta vida nada consegue ser segredo.
Diariamente, no meu intervalo de almoço, passo-o sempre no mesmo café (como já referi em vários posts), onde já tracei (traçamos) várias amizade com muito dos clientes habituais. Torna-mo-nos "amigos" e, desde então, dividimos a mesma mesa onde conversamos de coisas supérfluas.
Hoje, um desses senhor, o senhor Carlos, chega ao café e junta-se a nós, como de costume.
Algum tempo tinha passado, e pergunta-me o sr. Carlos:
"olhe, você conhece o "Rui"?"
Claro que o meu primeiro pensamento foi para o "Rui", mas parecia-me muito, mas mesmo muito pouco provável que fosse ele, e por isso, questionei-o:
"Que "Rui"?"
Na maior descontracção, diz ele
"O "Rui Gonçalves""
Fiz aquele sorrisinho, que só eu sei fazer, fiquei vermelha como aqueles tomates fora de época e, meia envergonhada, o que não é normal, ou seja, queimei-me logo.
"sim conheço"
Os meus colegas de trabalho, olhavam para mim com cara de caso, e ao mesmo tempo com um sorrisinho malicioso reflectido, como quem pensa "Quem é o "Rui", Olga?" ....
Depois, de tantos meses a conviver com aquele senhor, vim a descobrir que é tio do "Rui", oh valha-me Deus....
É, o tipo de coisas que tentamos manter discretas, mas que depois aparece alguém, tipo o senhor Carlos, que estraga tudo. :D

Sunday, July 29, 2012

A vida é um jogo - Alma perdida

A vida é como um jogo, um jogo de casino em que muitas das vezes as apostas são falhadas, em que o resultado é irreversível. Por mais que pensemos, entre apostar nas pretas em vez das vermelhas nunca teremos uma garantia daquilo que sairá, porque a probabilidade é igual. É indiferente pensar, no fim só vai existir duas soluções,ou ganhar ou perder. 
A vida tem programado para cada um, um destino diferente que vai sendo alterado conforme a aposta que vamos  fazemos. Por mais que estejamos convictos que de irá sair vermelho, e que apostemos tudo naquela cor, o certo é que muitas das vezes sai preto. 
Aquilo que nos parece correto fazer, optar, nem sempre é aquilo que deveríamos ter feito... Na vida vamos tendo muitas alternativas, e cabe a cada um escolher, vermelho ou preto. 
A vida é irreversível, e as oportunidades muitas das vezes são únicas. 
A escolha é difícil e a pontaria é pouco provável, mas o vermelho tem de ser escolhido.
Saímos do casino, desmotivados, apetece-nos desistir porque o erro custou muito dinheiro. Contudo, erguemos a cabeça e voltamos para trás, entramos e voltamos a tentar. 
Perdemos outra vez. 
Senti-mo-nos mais uma vez de cabeça baixa, traídos pela natureza, sem forças para prosseguir, incapazes de voltar a apostar mas,... a força e a esperança, ainda que pequena faz nos levantar a cabeça e tentar quantas vezes mais for necessário. 
Umas vezes perde-se outras vezes ganha-se. 
Mas será a recompensa  capaz de cobrir o prejuízo???
A magoa nunca desaparece, e por vezes a vontade se seguir em frente tornar-se débil. 
Até que chega o momento que deixamos de insistir e preferimos não lutar, ficamos simplesmente à porta do casino, sentados, à espera que um como nós fomos, ali passe e nos deixe cair uma moeda para que consigamos viver o dia-a-dia, nada mais. 

Houve um dia que lutamos sozinhos, que nunca tivemos apoio moral, que nunca soubemos se fizemos bem, se fizemos mal, e pergunta-mo-nos muitas vezes "PORQUE É QUE NÃO SAIU VERMELHO?"  !!!
A partir deste dia, somos, notoriamente um ser insignificante e miserável!

Monday, July 16, 2012

Os auditores são pessoas sérias!

Dia 13 de Julho tive exame de recurso a"auditoria da administração pública", que é a disciplina mais fácil do segundo semestre do meu mestrado, mas coisas fáceis para mim são um tormento, pois diga-se de passagem que foi a única disciplina que reprovei. estava quase convencida de que iria ser a única a ir a recurso, porque sejamos sinceros NINGUÉM REPROVA AO RAIO DE AUDITORIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Quando entro na sala do exame deparo-me com alguma pessoas já sentadas a guardar o lugar, entre eles estava um rapaz que havia ficado ao meu lado no exame da época normal.
- Tu aqui? - perguntei - mas vieste a melhoria?
- vim vim, vim melhorar o 8 para 10!
- Então mas tu tinhas umas cabulas tão bonitas com a matéria toda!
A esta disciplina podemos levar as DRs ou as ISAS para consulta, e claro que toda a gente mete coisinhas bonitas pelo meio, (menos eu que não tive tempo para as fazer), e eu tinha visto que ele tinha esse tipo de coisas bonitas.
- Sabes o que foi... - começa ele bastante convicto daquilo que estava a dizer - é que o professor no inicio do exame começou com aquelas coisas de que "um auditor deve ser sério", "um auditor não deve fazer fraude (copiar)", epah e eu fiquei a pensar naquilo e achei que não devia copiar, mas eu achei que toda a gente tinha sentido isso!
Dei uma gargalhada tão grande
- Tu és demais.
É verdade sim, aquele professor iniciou-se com um coro de ética de auditoria antes do exame começar, em que disse que não devíamos copiar porque um auditor a sério não o faria entre outras coisas, mas eu nunca pensei que alguém se servi-se disso. Oh meu Deus, é claro que toda a gente copiou!!

Mais tarde, diz esse mesmo rapaz:
- eu acho que se hoje o professor disser o mesmo eu não vou conseguir copiar!
- quando ele começar a falar, tapa os ouvidos! 
:)

sexta feira dia 13 com 13 pessoas a fazer o exame... é claro que metade daquela gente ou tinha falhado à epoca normal ou estava a fazer melhoria.. bukle!

Friday, July 13, 2012

My God!

Pela altura do preenchimento do IRS e entrega dos documentos para o escalão (na escola básica e ciclo), uma vizinha de 2km veio a minha casa para lhe preencher o IRS. (A minha casa é quase a casa do povo).
Esta Jovem tem uma média de 35 anos e tem 4 filhos, dos quais são dois de cada pai, pais estes que são irmão, exactamente, ela teve 2 filhos de um homem, mas depois decidiu ter mais dois filhos do irmão desse mesmo homem, Wherever, não é esta a razão deste post. 
Não me lembro se foi no preenchimento do IRS ou dos documentos para pedir escalão, o que é certo e que estava a preencher os documentos e ela ficou ali ao pé de mim, estava eu a preencher o campo "nº filhos", muito precipitada pergunta-me ela
- "o que é que estás a fazer?"
Inicialmente não estava a perceber aquela pergunta:
- "então mas não são 4 filhos que tem?"
- "sim, mas podia ter posto 2 filhos normais e 2 filhos deficientes!" [existe campos definidos para colocar o numero de filhos com carências especiais]
- "mas eles são deficiente?" - por momentos pensei mesmo que fossem porque eu não conheço os filhos dela.
- "Eles andam na psicóloga"
- "mas isso não é ser deficiente!"
- "mas podia ser que me dessem mais dinheiro no escalão se eu disse-se que dois deles são deficiente"
Eu fiquei sem palavras, a sério, e precisei de um sério tempo para meditar naquilo. 
- "o que é que tu achas?" - pergunta-me ela
Eu gostaria de lhe ter dito "eu acho que a única pessoa deficiente aqui, és tu!", ao invés disso, respondi:
- "depois tem de justificar com doc. médicos assim como tem 2 filhos "deficientes""
E foi aí que ela desistiu desta espantosa ideia de "roubar" mais dinheiro ao estado. Eu não consigo fazer mais qualquer comentário a isto... 


Bom Fim de Semana

Saturday, July 7, 2012

pavor do silencio

Sou um ser estranho.. quem não o é?! 
Sou estranha na maneira de pensar, de agir, de perdoar, de compreender,...  qualquer sujeito que me observe minimamente, consegue ver isso. Além dessas coisas todas bonitas, sou persistente e obstinada por tudo aquilo que realmente idealizo para mim, chego a ser ridícula na quantidade de coisas que quero.  

No meio disto tudo, tenho um defeito que não consigo contornar, EU TENHO PAVOR DO SILÊNCIO. Isto parece simples mas o que é certo é que não é.. Por exemplo, eu chego ao ponto de estar muito caladinha no silencio (normalmente quando já estou pronta a dormir) à espera de ouvir um som, um barulho, e eu consigo ouvir barulhos que mais ninguém ouve, porque só eu sou suficientemente estúpida para estar sempre com o ouvidinho apurado, e depois sobressalto-me e pergunto "ouviste este barulho?" - "qual barulho?!", isto é constante acontecer. É impossível eu estudar, ler, escrever, trabalhar, jogar,   etc...Adiante... Eu acho que este é o meu único defeito, já que toda a gente tem de ter pelo menos 1.... no meu caso, só tenho mesmo este defeito. 
Mas, ainda em relação ao silênci
ok ok, eu conto o meu 2º defeito:
É o coração!! acho que toda a gente é vitima disso, quando  coração dispara, eu não tenho qualquer percepção das coisas.. chega a ser é ridículo, pensar simplesmente, nas coisas que fizemos de coração quente... enfim! Mas não é??? !!

BOA NOITE E BOM FIM DE SEMANA

somos todos uns burros

Naquelas típicas conversas de almoço, com os senhores do costume.
senhor do dente estranho - vai abrir ali uma contabilidade , veio hoje um senhor dizer-me que é para eu dizer à minha filha para lá ir à entrevista.
Olga - Ah faz bem.
senhor do dente estranho - Ela está agora acabar Matemática do 12º ano. Ela depois vai lá pedir trabalho, porque ela até é boa a matemática e tem uma letra bonita.
(fiz um esforço enorme para não me rir)
1º se é boa a matemática porque é que está a fazer a matemática 12º ano pela segunda vez.
2º Um contabilista não tem de ser "bom" ou "fraco" a matemática, basta saber as contas elementares, dividir, somar, subtrair e multiplicar.
3º Já ouviram falar no plano de contas do SNC?
4º LETRA BONITA???? mas isso alguma vez foi critério de selecção numa entrevista?? 'olhe desculpe lá, você tem uma letra bonita, ah é que só contratamos pessoas com letras bonitas!!", What a fuck???
Mas isto deixa-me triste, um contabilista é muitas vezes confundido com um matemático, NÃO, não tem rigorosamente nada a ver.


Wednesday, July 4, 2012

I'm a mess

Frustração. Agonia. Inútil. Imprestável. Ânsia. Inconsciente. 

Frustração da vida, desde que acordo até adormecer. As únicas coisas que vão acontecendo são os sonhos, que porventura, duram pouco, estatisticamente segundos, mas que me deixam ligeiramente inspirada por momentos curtos do tempo. 
Agonia - "momento que antecede a morte" , a morte da esperança, dos desejos, dos sonhos... daquilo que nos faz seguir...
Inútil - se existe o lema do "ninguém é insubstituível", então ela encaixa-se perfeitamente em mim.
Imprestável - sou eu...
Inconsciente - a cada dia que passa tenho menos consciência dos meus atos.. chego a ter medo de mim própria...

Onde está aquela auto estima da mulher persistente lutadora e dinâmica?? Não sei, também ando à procura dela.... 

Isto é algum tipo de praxe??? Nesse caso, quando acaba esta fase de caloira? Bolas! 

Sunday, June 10, 2012

Caminhos Cruzados

Ás vezes acontecem coisas estranhas na nossa vida, ou então, sou eu que lhes dou demasiada importância. 
Ontem sai para a noite, já não o fazia à imenso tempo, mas devo admitir, bebi uns 5 a 6 cafés durante o dia para me aguentar, e lá me aguentei a noite toda. Estava-mo-nos já a preparar para nos vir embora da discoteca quando um rapaz vem ter connosco. Tocou no ombro da Dani e falou-lhe ao ouvido. Pelas feições da Dani, a afastar-se dele e a admirar-lhe o rosto, percebi que ele lhe havia perguntado alguma coisa do género "sabes quem eu sou?". E claro, não errei por muito, pelo o que a Dani me contou, ele disse-lhe que a conhecia a ela e a mim, inclusive disse os nossos nomes, e foi nesse momento que a Dani se afastou e descobriu quem ele era. Depois veio falar comigo e lá fiquei a saber quem era o rapaz. 
Quando tinha 13, 14 e 15 anos tinha uma mania incrível de apontar no diário todos os rapaz que conhecia. Chegávamos mesmo a fazer competições para ver qual era o dia em que conhecíamos mais rapazes. Este rapaz pertenceu a esse tempo, inclusive a essa lista. Lá vão 10 anos que conhecemos este rapaz natural de Vila das Aves. O mais cómico, no meio de isto tudo é que conhecemos o rapaz na mesma cidade que o voltamos a reencontrar, e que nada tem a ver com as nossas cidades natal, que foi Vizela.
Este tipo de situação, leva-me a querer que estamos constantemente a cruzar-mo-nos com pessoas que, em algum momento do passado já fizeram parte. É curioso, para mim, pensar nisto, já houve tanta gene que fez parte da minha vida e que não faço ideia onde se encontram. 

Aqui à dias aconteceu me outra situação deste género. Eu trabalho num pequeno escritório de contabilidade. No mês de Maio tivemos dois ROCs na escritório a fazer a revisão de contas das SA como já é normal todos os anos. Era um homem e uma mulher (dentro da casa dos 30). A primeira vez que olhei para a rapariga senti que a conhecia de algum lugar, mas como de costume, nunca sei de onde conheço as pessoas. O primeiro dia passou-me e pensei, "há-de ser alguém que conheço de vista do secundário", e ignorei. No segundo dia, essa rapariga, veio pedir-me alguns documentos, e à medida que ela falava eu pensava, "raios, eu conheço esta voz". Enquanto lhe tirava cópias dos documentos que me havia pedido, fiquei completamente hibernada nos pensamentos à procura do sítio, do lugar, de onde raios eu conhecia aquela rapariga. De repente, acendeu-se uma luz "Oh fuck é de Coimbra". 
Quando lhe fui entregar os documentos, estava decidida a perguntar-lhe se havia estudado em Coimbra, mas ao mesmo tempo estava  receosa de ser tudo fruto da minha imaginação. Quando entrei no pequeno compartimento, reparei que só lá estava ela, e então ganhei a coragem e perguntei-lhe:
"posso fazer uma pergunta?!"
Ela, riu-se, "Eu acho que já sei o que me vais perguntar"
"Por acaso não estudaste em Coimbra?"
"Estudei!"
"Pois, eu bem me parecia que te conhecia"
"É engraçado que já tinha falado com o meu colega de que te conhecia de algum lugar, nunca imaginei fosse que fosse de Coimbra"
Esta miúda, viveu comigo 6 meses nas residências. Na altura que entrei para as residências ela era a delegada de ALA e, por isso, apresentou-nos (a mim e a Cátia). Foi uma das únicas amizades que tracei naquelas residências, mas lembro-me que era o ultimo ano de licenciatura e por isso andava sempre atarefada de trabalhos. Para quem viveu nas residências, e que esteja a ler isto, estou a falar da Júlia.

Saturday, June 2, 2012

umas quantas coisas que me aconteceram...

Às vezes faz bem recordar momentos mais felizes que se passaram na vida. Mas isso não faz de mim, ser uma pessoa presa no passado que fica alimentando recordações para conseguir viver o quotidiano. Na vida não existe "Esc" nem muito menos "Ctrl+Z".
Quando falo no passado, falo-o porque orgulho-me de ter vivido momentos inesquecíveis que por vezes me fazem sorrir sozinha, e é um facto, fico feliz por mim, fico feliz porque sempre soube como ser feliz, sempre soube escolher de entre a tristeza e a infelicidade e a alegria da felicidade, que são termos completamente diferentes. Julgo já ter falado nisso em posts anteriores, contudo, passo a recordar, eu sou uma pessoa feliz que por vezes fico triste, ao contrário de certas pessoas que são alegres e , no entanto, infelizes, (já para não falar nas pessoas que são infelizes e cronica-mente tristes).
E portanto, vou deixar aqui algumas recordações do passado, que para muitas pessoas possam parecer "acontecimentos estúpidos", mas para mim foram "acontecimentos hilariantes".


  • Meu Deus, toda a gente conhece esta aventura,que foi daquelas que não acontece a qualquer um. Tudo se passou na minha segunda latada em Coimbra. Estava no recinto da latada (praça da canção) e, o álcool reinava no meu sangue, e eu estava eletrica. Na minha maior estupidez, subi para cima das bancadas dos bares, como muita gente faz, para dançar, MAS EU ESTAVA BÊBADA, por amor de Deus, o mais que inevitável aconteceu. Eu caí para dentro do balcão, mas acham que isto é fixe?? Eu ainda não contei foi que, eu não cai simplesmente para dentro do balcão, eu caí em cima da arca de caipirinhas que estava dentro do balcão. Eu sou incrível. 
  • Eu adoro aventuras, aquelas que fazem aliviar o stress. Aconteceu à cerca de um ano, quando decidi juntamente com duas amigas ir para a Croacia "ao Deus dará". E assim foi, metemo-nos as 3 num autocarro e fomos sem nada previamente reservado ou estudado. Chegadas a Pula, saímos do bus e ... olhamos umas paras as outras "E agora!". Foi espectacular, conhecemos pessoas, entre eles jogadores de futebol de lá, pessoas famosas e assim :P. Dormimos, como mendigos, entre a estação de autocarros e a praia. Cansadas, completamente esgotadas, fomos para a noite. Aquela noite, que até me dá arrepios de pensar, foi espectacular, derreto-me em sorrisinhos só de pensar naqueles 3 dias.
  • Eu acabo por me rir de coisas estúpidas que me aconteceram, como por exemplo, quando estive na Áustria tive obrigatoriamente de consultar um hospital às 3h da manha. Àquele momento, eu estava danada por ter de la ir, afinal, fodasse, estava de ferias. Lá foi, sozinha num hospital às 3h da manha, a tentar falar inglês mas o máximo que consegui foi "portenglishing", o que se reflectiu como suficiente. O mais estúpido é que, eu sabia que quando aquilo tudo passasse eu iria rir-me de toda aquela situação. E assim foi. Epah, aquilo foi uma grande amigdalite, que havia começado em portugal, mesmo antes de ir, mas eu ia deixando os dias passar. Queria ter mesmo evitado consultar um médico em viagem, primeiro porque era chato, tanto para mim como para a companhia, depois porque... porque, porque era chato e mais nada. Mas chegou-se o 3º dia e não aguentei mais, ainda teria de esperar mais 4 dias para voltar e não poderia ser. DESENROLAR DA HISTÓRIA: Eram cerca das 3 ou 4 da manha, não conseguia dormir porque tinha problemas a respirar, a engolir e tinha tanta fome porque não havia comido nada ao jantar, e mal conseguia beber. Levantei-me da cama, passei pela recepção, e seguindo-me pelo mapa cheguei ao hospital "fantasma". Sentia-me num filme de terror a percorrer os corredores, sem ouvir qualquer barulho ou ver qualquer pessoa, até que aparece um rapaz, que até hoje sinto que era o homem da minha vida :) . O rapaz ajudou-me a encontrar uma médica, foi 5 estrelas comigo. Hoje dou por mim a pensar, o que será feito dele. Era tão sensível, tão distante, tão triste... Será que algum dia me irei cruzar com ele sem saber quem é ele...??

  • Uma vez passei 11horas num aeroporto. Estava com a Dan, para variar :) . rasgamos uma saca de papel, grande e estendemos no chão, repartindo, desta forma, a "cama". Estávamos nós encolhidas, em cima daquele saco de papel quando nos desmontamos a rir a pensar na figura de mendigo que estávamos a deixar passar. O aeroporto não era grande e portanto, o espaço comum de espera era demasiado pequeno, por isso, não tardou para que aquilo enchesse de "mendigos" deitados ao lado uns dos outros, literalmente.

Outro dia contarei outras histórias :)

Saturday, May 19, 2012

Estava eu nas explicações com um dos meus miúdos, a explicar-lhe qualquer coisa:
Ce moi - Por exemplo, a tua mãe ganha 100€ por ano....
Aluno - só?!?!?!?!?
Como é óbvio eu estava a usar valores baixos e redondos para melhor entendimento. Eu só estou a contar este momento porque na altura que isto aconteceu eu tive uma espécie de flash back das minhas alturas de estudo, em que uma vezes, estava eu a Cátia e o Sérgio a estudar qualquer coisa. Eu e o Sérgio não estávamos a perceber a aquela fase da matéria e a Cátia tentou explicar começando por 
Cátia - "por exemplo, um motociclo custou 50.000€... "
Olga e Sérgio em sintonia - "um moto ciclo 50.000 mil euros???!!!"
Velhos tempos ;) 
.
.

Sunday, May 13, 2012

SAUDADE

Saudade, é uma palavra tão fácil de pronunciar e ao mesmo tempo tão difícil de sentir. 
A saudade é uma doença que se pode tornar cronica, da qual não existe nada a fazer. 
O tempo é a palavra secreta a este tumor, da qual pode nunca ter uma recuperação total. O tempo, esse custa a passar, e cada minuto que passa é cada minuto que se sente, até que, chega a altura em que, ou ela desaparece, ou acostumo-me a viver com ela. Mas não é fácil chegar aqui, -  "acostumar-me à saudade???" 
Não vale a pena olhar para trás.... 
É simplesmente terrível ter saudades de alguém, ter saudade de certa situação, ter saudade de alguma coisa, e saber, na pior das hipóteses, que "aquilo" nunca mais voltará para mim.

a vida sempre segue em frente
Este tumor,  irá  matar-me por dentro, irá fazer com que eu cresça, mesmo contra a minha vontade, irá derramar todas as lágrimas que eu possua, irá recorrer ao nada, irei " fazer nada", irei estar simplesmente a tentar prestar atenção em algo, da qual, na realidade não estou a ouvir,irá, realmente,  matar-me varias vezes em pensamentos.


A vida, esta grande amiga minha, ajudou-me a saber como ultrapassar este tumor benigno, exactamente só a ultrapassar, nunca esquecer. 



Não vale a pena olhar para trás, tempos não voltam, pessoas do passado são simplesmente do passado, a vida segue em frente...


Mas, doí.. eu sei que doí ...

Tuesday, May 8, 2012

Para recordar velhos tempos, a força da vontade levou-me a participar em 2 dias da queima de Coimbra. Bla bla bla bla, vamos ao que importa e ao que eu me lembro:

Dan - Este gajo não me responde, não sei se ele vem à queima ou não!
Olga - Se calhar ainda não viu a mensagem.
Dan - Mas eu ainda não lhe enviei mensagem nenhuma!!!!!
..............
A Olga entra no quarto da dan e repara no quadro de fotografia cor de rosa na estante, cerca de 20 a 30 cm de largura e comprimentos (era quadrado). No quadro estava uma rapariga na casa dos 20 e poucos, loira.
Olga - Quem é a miúda do quadro?
Dan - Tenta adivinhar?
Como aquela cara não me era familiar por entre as amigas dela tentei a minha sorte como um ídolo.
Olga - É algum ídolo??
Dan - :) , quando vi o quadro achei-o bonito e comprei. Ainda não me dispus a imprimir uma foto para pôr ai, portanto essa foto já vinha com a moldura, não sei quem é!!!!!
..............
No primeiro dia, durante o jantar a dan lembrou-me que na latada não tivemos lugar no autocarro porque ia  cheio e eu pedi boleia e alguém parou, e fomos. Algo que já não me lembrava. Uma miúda do jantar, assustada com aquilo diz "eu nunca aceitaria boleia com um estranho".
O jantar acabou e nós fomos todas para a paragem. Como de costume o autocarro passou e, claro, estava lotado. Olga e Dan, pedem boleia, e foi uma questão de 30segundos, um carro parou e... "vens ou ficas?!"... Claro que a rapariga que falou que nunca entraria em carros desconhecidos estava, obviamente a brincar, ou não :) ...
.....
Por falar em boleia, no final da primeira noite, a Olga Maria estava cansada, sentia que já não tinha pedalada para aquilo. A fila dos táxis estava um caos, parecia a entrada para o pingo doce em dias de desconto a 50 %... a única opção que restou, 'ir a pé'... hmm, talvez não fosse a ultima opção, havia, ainda aquela a que se chama "hitchhiking", e assim foi. Mais uma vez fui à boleia para casa. 
Devo referir que na noite de sábado também fui à boleia para o queimodromo??? seria novidade? hmm, não vale a pena referir..

Portanto, gostei muito de ver todos aqueles amigos/conhecidos da ex-vida-académica. 
Dan, João Mendes (mas não foi o pai da Cristiana); Magda; Wilson, Jorsilay (aposto que escrevi mal o nome dele), João Norte ("outro João?!" perguntava a dan), prof. da fac. letras o Richard, o Carlos e o Joel ( :) NL), Sergio açores, Tiago do meu curso e ex-turma, Tiago Pedrigão, Hugão (meu caloirito), Nelia (minha caloirita), Pedro cruz, Vilaça (a maior personagem de Coimbra) .....

Acreditam que quando deixei Coimbra à dois anos atrás não chorei e domingo chorei????!!!! Se eu fosse a ti também não acreditava. Coimbra ainda mexe muito com o meu doce coração :/

Wednesday, April 25, 2012

o desenrolar da história de 4 anos na universidade, muito sinteticamente

Quando me candidatei para a universidade estava com sérias dúvidas entre escolher Coimbra ou Bragança. Não pensem que é uma escolha estupida, porque realmente teria sido, não fosse o meu tio a dizer "Bragança ?!?!?!?! Porquê Bragança?!?!?! vai para Coimbra que lá é que é o sitio dos estudantes".

E assim foi, aos 18 anos entrei na universidade (Politécnico), em Coimbra. 

Lembro-me do primeiro dia que lá cheguei e do seu desenrolar, como se tivesse sido ontem. Os meus pais levaram-me, arrendaram-me um quarto e deixaram-me lá ficar para que segunda, no dia seguinte, fosse fazer a matricula e começa-se a frequentar as aulas, havia entrado na segunda fase e portanto as aulas já haviam começado à um mês. Lembro-me perfeitamente que foi um tédio essa primeira noite, não por estar triste ou nostálgica, apenas porque era a única vivente naquela casa. Não tinha televisão, computador ou rádio, tinha apenas um telemóvel que daria para jogar "snake" ou enviar mensagens, que talvez naquela altura ainda não fossem a custo zero.  No dia seguinte já a casa estava preenchida e acabei a viver com a Catarina que na altura estava no terceiro ano de licenciatura, com a Luísa e a Cristina que, também como eu, eram caloiras.

O meu primeiro ano de universidade foi o ano da loucura, das noites, dos amigos, dos muito amigos, dos conhecidos, dos namorisco, dos gostos e desgostos, das ilusões e desilusões. Era tão doce, e tão ingénua. 
Por a altura de Março mudei de casa, fui viver com a minha colega de curso, a Cátia. Ela era bastante mais sossegada do que eu, e namorava com um rapaz da terra à 3 ou 4 anos, já não me recordo exactamente, mas que vieram a acabar nos finais deste ano (2007). 
Por baixo de onde nós vivíamos, viviam os chamados "vizinhos", também estudantes e também caseiros da dona Céu. 
Dava-mo-nos lindamente e estávamos constantemente na casa deles ou então, eles na nossa. Sempre com jogos e brincadeira, ora de cartas, ora de aguá, ora de assaltar a casa e destruí-la :) . Foram momentos muito especiais e inesquecíveis com o Jorge, o Pedro e o Valério. Consigo ter memorias mais vivas deste tempo do que de tempos mais recentes como os anos seguintes.

No segundo ano, já vinha treinada do primeiro em relação às ilusões e desilusões e tentei ser menos ingénua. Eu e a tal Cátia Fonseca entramos nas residências e ficamos colegas de quarto. Este ano as noites eram feitas a 4, eu a Cátia o Nuno do vale e o Pedro de chaves. O Nuno era fixe e apesar de beber sabia comportar-se, o Pedro era o pior dos nossos pesadelos, parecia o pega monstros. "Catita tenho sede", ficará para a história. Neste ano, "andei" com o Nuno, pelo menos o primeiro semestre.

No terceiro ano de universidade eu e a Cátia tomamos rumo ás nossas vidas e começamos a namorar. A Cátia não ficou colocada nas residências e então, eu tive de escolher nova "roommate" que foi a Dorizete. Faziamos vários jantares em casa do meu actual namorado daquela altura. No segundo semestre eu e a Cátia fizemos intercâmbio académico na Roménia. Aqui começaram os meus problemas com o namorado que acabamos por terminar relação. Foi na Roménia que iniciei as minhas tours. Visitei a República checa, onde estava em Erasmus o ex-actual namorado da Cátia, e onde conheci o colega de quarto dele, o Paulo, outra personagem mítica. Depois de Praga e Brno, visitei Budapeste, Bucareste e Roma. 
O meu Erasmus apesar de não ter corrido 100% como gostaria que corre-se, foi algo que me mecheu na personalidade e desempenho pessoal, descobri o quanto adoro viajar e o quanto adoro conhecer e falar com pessoas diferentes. 

No meu quarto entrei para a TVaac, a Cátia que ainda namorava, ou fazia de conta, acabou por se afastar um pouco de mim. Este ano saia para as noite com o pessoal da TV, participei nas queimas e latadas ajudando com peças na TV. O mítico Paulo e companhia foram também espécies memoráveis deste ano. Considero que foi o meu segundo melhor ano de faculdade. Tudo era bonito neste ano...ok ok, esqueci-me de mencionar que neste ano, voltei a andar com o Nuno (mencionado no meu segundo ano de universidade), e tudo era bonito até acabarmos. Quando ele acabou comigo, em Janeiro eu tornei-me "louca", não que não o fosse antes. Depois disso andei com um senhor presidente de um dos politécnicos e com um senhor que fazia parte da Direcção geral da aac, andava doida e não conseguia sequer pensar em consequências de nada. Fora esta parte que foi muito complicada para mim, tudo correu lindamente a meu favor neste ano, as noites eram sempre fantásticas no Bigorna e NL. No segundo semestre acabei por deixar de sair com o Paulo & companhia e saia frequentemente com a Sara e o Wilson, aquele gajo que eu adoro :). Era frequente fazer rali tascas, começávamos na rua "padre António Vieira" e seguíamos para todos os bares que aparecessem ... 

Acabei por deixar duas disciplinas para Setembro, o que me obrigou a ter de ir para Coimbra nesse mês, que chatice (estamos em 2010). Eu Havia trabalhado na clínica do IPC no ano lectivo anterior, e neste ano havia pedido para me deixarem continuar a trabalhar lá, mas havia um senão, é que aquele trabalho apenas era direccionado a alunos pois era um meio de os ajudar monetariamente, no entanto, pedi para lá trabalhar mas não avisei que havia terminado o curso.
Em Outobro a assistente social, que gere os alunos do ISCAC, ligou-me porque precisava de falar urgentemente comigo, e claro, eu já sabia do que era. Chamou-me ao gabinete dela e disse-me que tinha muita pena mas eu já havia terminado o curso e por isso nem podia trabalhar na clínica nem podia estar a viver nas residências, aconselhou-me a inscrever num mestrado e se assim fosse já poderia estar. Mas não, os meus planos eram outros, que não passariam por estudar, neste mês havia-me inscrito no programa Leonardo da Vinci, e claro, mesmo sem saber dos resultados, se iria ou não, não queria correr o risco de me inscrever numa universidade (porque um dos pressupostos de aceitação deste programa é a pessoa não estar vinculada a qualquer entidade escolar). Estava já eu de rabinho entre as pernas quando o administrados dos SAS IPC, o nosso Dr. Jorge Oliveira que tanto honro, me chamou e disse, "A Olga não vai a lado nenhum, tem a minha permissão para ficar este ano lectivo a trabalhar na clínica e a viver nas residências, porque nós precisamos da sua ajuda na clínica". E assim foi, fiz acordo verbal com o Dr., dizendo que a qualquer altura poderia ter de sair. 
Em inícios de Janeiro de 2011, depois de já ter passado na entrevista "Leonardo da Vinci" avisei todos de que em breve apanharia o avião. Foi a 9 de Março de 2011,  e la fui eu rumo Eslovénia, Pais escolhido por mim. 


E SE EU TIVESSE IDO ESTUDAR PARA BRAGANÇA???? O que seria eu agora???? E, quem eram os meus amigos???? E....?? E.....? E.....? E........?

that's funny

Demanha acordo com uma mensagem no facebook do meu pai. Ainda meia a dormir pego no telemóvel para ler "já é quase meio dia, anda para baixo almoçar!" respondi-lhe que iria em breves e fiquei admirada por ele estar no facebook, portanto perguntei-lhe se tinha tido ajuda para entrar na rede social ou se fez apenas aquilo que eu lhe havia ensinado para entrar sozinho, portanto, perguntei-lhe:
"estou admirada, entrou no facebook sozinho?", na qual me responde ele "o que é o facebook?"
!!!????!!!???
(assim que fui para baixo para almoçar lá estive eu a explicar-lhe que o facebook é aquele site de onde ele estava a falar comigo, "Isto não é o email?" - pergunta-me ele. Mas vá, é meu pai, ele não precisa saber o nome das coisas para as usar, era idêntico a mim, eu nunca precisei de decorar o nome de disciplinas para fazer os exames e passar :]  )
Pois, e tinha sido ele a entrar sozinho no facebook... :) 

Saturday, April 14, 2012

lição de moral - espero que a mensagem seja transmitida


Estou triste. 
Deixei de estar apaixonada por mim própria, e não sei se serei capaz de viver com além sem a amar alguém que perdeu a alma. 
A pessoa que eu amava tornou-se fria, rude e individualista. Pergunto-me onde está aquela pessoa que eu conheci, a mesma por quem me apaixonei. Admito que continua com aquele dom que eu sempre apreciei nela, o de compreender o Mundo, por vezes mete dó, consegue compreender ou tentar desculpar a mais ridícula pessoa. 

No entanto, está diferente, desde há uns meses para cá que ela não olha a meios para atingir fins, e quando penso profundamente nisso penso nela a cair num abismo. Mas ela parece sempre ter tudo controlado, e é uma realidade, tudo corre sempre como ela quer. 

Ela explicou-me que, muitas vezes é rude com certas pessoas porque só assim as pessoas conseguem pensar seriamente nas coisas que ela diz, e talvez tenha razão. Acrescentou ainda que somos mais fortes quando estamos sozinhos do que quando estamos com alguém, porque esse alguém vai-nos limpar as lágrimas sempre que elas derramarem e que ao sabermos disso o nosso inconsciente vai sempre apoiar-se ai.

 É errado


Devemos saber subir montanhas sem pensar que temos uma corda a agarrar-nos pela cinta, mesmo que a tenhamos, porque ao pensar que a corda nos está a proteger de uma queda, nós, não iremos fazer tanta diligência como deveríamos para chegar ao topo sem cair... Iremos cair de certeza por pensar que existe alguma coisa a proteger-nos - disse-me ela.

Além disso, eu sei que não é a única razão justificativa dessa mudança, eu sei que ela é obcecada pelos sonhos de miúda que nunca os realizou. Martiriza-se todos dias a pensar nisso. Acho que isso ajuda a que ela tenha a personalidade que hoje tem, obstinada, individualista e independente. 

Talvez quando digo que não a amo, seja apenas a minha melancolia a falar, pois não é completamente verdade, porque eu sei que deixar de a amar uma pessoa assim é quase impossível! 

a minha alma Ol6a



Qual é a tua série favorita??

Os IRS dos clientes sou eu que os faço, mas para isso preciso da password das finanças de cada um deles. O ano passado havia sido uma outra miúda que lá trabalhava a fazê-los. 
No meu local de trabalho existe uma constante desorganização, nunca ninguém sabe de nada, e não poderia fugir à regra quando eu pergunto "onde está a password dos clientes para entrar no portal das finanças" ... Claro, não sabem... "Isso foi a Ana que fez o ano passado, não sei onde ela as meteu.. procura ali....." disse-me o Filippe, mas claro, no ali não encontrei nada. 
No entanto, quando estamos de frente com o portal das finanças existe uma opção "recuperar password". Depois de uma demanda em vão pela password tive mesmo de optar pelo ultima recurso, que seria, então, a recuperação da pass, mas para isso é preciso responder a uma pergunta, que também ela foi respondida pela "Ana".
Olga - "Qual é a tua série favorita?" - Li e então perguntei -lhes - qual era a serie favorita da Ana?
Filipe - hmm não sei mas uma vez ouvi-a falar de anatomia de ... tem outra palavra...
Olga - anatomia de grey.
mas não deu
Patricia - tenta sexo e a cidade e ... (outra que já não me lembro).
tentei e nada...
Olga - vou tentar a minha serie favorita, pode ser que seja a dela também.....
Et voy lá....
Lá estava a palavra secreta "FRIENDS" .....

nunca conheci essa Ana, mas posso concluir que tem bom gosto :) 

Tuesday, April 3, 2012

contabilidade, elheck!!

Comecei à 2meses e meio o meu estagio profissional em contabilidade. Posso dizer que tenho o "canudo" na mão, mas o facto é que eu não percebo nada desta porcaria. No primeiro dia mandaram-me pegar numa empresa e começar a lançar "mas eu não sei como fazer!", "vê por outros meses" , mas nem no programa que usamos sabia mexer. Aquilo parecia-me mesmo um bicho de sete cabeças porque ninguém me orientava, foi horrível. Demorei uma eternidade com a primeira empresa, no final avisei que já havia lançado e perguntei quem iria corrigir, "põe aí depois nós vemos", mas julgo que nunca ninguém corrigiu. 

Na semana passada, apareceu um erro gravíssimo. Uns lançamentos que eu havia feito estava em falha um documento, sinceramente não sei como aquilo aconteceu porque ele estava classificado. O erro não seria grave se a empresa fosse isenta de IVA, o que não era o caso, e a fatura era referente a venda, ainda pior porque já não dá para recuperar o IVA. Fiquei muito triste comigo, mas caralho.... 

Agora que já sei fazer os lançamentos, pediram-me para fazer as amortizações das empresas todas referentes a 2011, bufffff...  Constatei que me mandaram fazer isto porque nem eles sabem fazer.... Esta semana ando constantemente a bufar, depois, de cada vez que possa ter uma duvida e pergunto, ninguém me sabe responder, ou então respondem-me e eu fico a pensar naquilo e penso 'estás a responder para dizer que sabes, mas isso não faz sentido nenhum', então respondo "ok" e vou eu à procura das coisas e até agora tenho me safo nisso. 

Aos poucos começo a perceber isto, com a grande ajuda do Sr Ferreira que ultimamente me tem ensinado muita coisa, coisas que, de facto, aprendi na universidade mas nunca percebi o porquê de as fazer! O senhor Ferreira é um tipo fixe :) 

Aos poucos começo a gostar disto...

á, eu depois conto se fiz asneiras nas amortizações...