Thursday, October 4, 2012

aquele sorriso em formato coração

Ainda mantenho o sorriso espalmado na cara só de pensar. Consigo imaginar a minha cara de parva, de estupidez, até.
Vou  contar um pouco da história do miúdo que vos falei no meu ultimo post -  "nãoooooo! I need Help.... please...." - pois, tenho uma tanta consideração por os meus leitores, porque imagino que a esta hora já estão vergados de tanta curiosidade.
Começamos com uma discussão, sem qualquer fundamento, através de mensagens, na terça feira à noite, mesmo antes de dormir. As mensagens estavam a tornar-se pesadas, e mesmo, sobre o peso da minha consciência acabei por adormecer nas altas horas da noite. As mensagens tiveram continuidade logo que acordei na manha seguinte, e apesar de saber, que não havia fundamento na discussão, não dei o braço a torcer. Por volta do 12h deixamos de nos falar, tendo sido eu a ultima a responder. Durante a tarde, olhava  constantemente para ao telemóvel na expectativa de receber uma resposta. Mas isso não aconteceu.
Chegou-se o final do dia de trabalho, e sai, talvez, ainda na esperança de o ver à minha espera, como já o havia feito uma vez. Mas isso não aconteceu. 
Senti-me  verdadeiramente triste, como já não me sentia à muito tempo. Continuei a caminhar, no vazio, em direcção do carro. 
Caminhava, sem óculos e por isso, com alguma dificuldade em ver ao longe. No entanto, conseguia ver que havia algo que reflectia nos vidros do meu carro. À medida que me ia aproximando, fiquei perplexa com o que via. Incapaz de me aproximar o suficiente do carro, talvez por vergonha, ou ... ou sei lá... Tive como  primeira reacção, para além de sorrir de orelha a orelha, pegar no telemóvel e ligar-lhe.




...
- "como é que encontraste o meu carro?!"
- "Inicialmente pensei que tivesses estacionado no parque, mas assim que cheguei a Guimarães dei de caras com o teu carro à face da estrada!"



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