Monday, December 31, 2018

Rio de Janeiro e São Paulo

Já há mais ou menos 3 anos que trabalho em portugal para uma empresa localizada em Sto André/ Brasil (arredores de São Paulo). 

Em outubro o CIO pediu-me para ir ao brasil por três semanas em trabalho. 

A viagem de trabalho começou no dia 22 de outubro e terminou a 16 de novembro. 


A prieira coisa que fiz foi perceber quais os feriados que iria apanhar durante este periodo. Um deles é o dia 2 de novembro que é feirado no Brasil e que calhou exatamente a uma sexta feira. claro, comprei uma viagem de fim de semana de São Paulo para o Rio de Janeiro. Fui dia 2 e voltei dia 5 na segunda de manhã. 

O aeroporto do Rio é por cima do rio e é muito pequeno, foi a aterragem mais bonita e diferente que alguma vez fiz.
Admito que o Rio me surpreendeu pela positiva. Também não seria difícil uma vez que não tinha grandes expectativas quanto à cidade. 

Durante a minha estadia no Rio visitei o museu do amanhã, o pão de Açucar, o Cristo Redentor e a praia Copacabana. 

A cidade é uma mistura entre favelas e alojamento normal. Não há diferença entre a "zona segura" da "zona perigosa" uma vez que está tudo misturado. 
Não senti o perigo em que todos falam que o Rio está a passar mas também só frequentei locais turísticos e também não foram tantos os dias que fiquei por lá. 
Fiquei em casa do Paulo e da Michele (o Paulo que trabalha comigo em Portugal), fiquei hospedada a uns 2km do museu do amanhã. 
Toda a paisagem tanto no Pão de Açúcar


como no Cristo são realmente fascinantes e muito diferentes de qualquer outra cidade que já tenha visitado. É uma mistura de montanha, cidade e mar. Até as favelas vistas de cima dá um certo charme à cidade. 


Em Sto André, fiquei hospedada no apartamento da empresa. O apartamento é qualquer coisa como "um apartamento de luxo". 
Era um condomínio fechado com cerca de 8 torres, cada uma com 15 andares. Elevadores internos para "empregados de limpeza" (WTF) e o elevador principal enorme e todo pomposo. 

Haviam três portarias. Todo o condomínio era vigiado por imensos seguranças. Tinha ginásio, campo de ténis, piscinas, jacuzzi, sauna, salão de jogos.... Ás terças havia uma feira pequena dentro do condomínio onde vendiam essencialmente comida/ legumes frescos. Apartamento fantástico e localizado na melhor zona da cidade. 



Visitei a cidade de são Paulo e a única coisa de jeito que tem é a "25 de março" uma zona de lojas muito baratas. São Paulo não tem absolutamente nada de jeito para ver. 
A primeira vez que fui a são Paulo levaram-me à avenida Paulista e disseram-me "é bonita não é". e Eu olhei em volta e na minha inocência perguntei "o quê?!", e diz-me o Claudio, meu colega de trabalho do Brasil, " esta avenida". "ah, sim muito bonita" e no meu interior pensei, pobre coitado vê-se mesmo que não conheceu outra coisa se não são Paulo. A sério, a avenida Paulista é simplesmente uma avenida com prédios, e é só. 


Fora isso, visitei uns 5/6 centros comerciais. Gente, São Paulo é muito sujo, cheira mal e não tem nada para ver. Caso cá venham visitem a 25 de Março, aproveitem para renovar todo o guarda vestidos.   

Indonesia - Bali e Lombok / China - Guangzhou

Detalhes dos voos e Preços DE LISBOA PARA BALI:

Preço por pessoa =550€ Ida e Volta 
Duração total 35h19min
2 escalas

Dia 3 de junho 2018
05:40 Lisboa - 09:10Paris-Charles de Gaulle -> 2h30 de voo
escala 03:15
12:25 Paris-Charles de Gaulle - (dia 4 junho)06:00 Goungzhou - China -> 11h30 de voo
escala 13:15
19:15 Goungzhou - China - 23:59 Dempassar (bali) - Indonesia -> 5h de voo

REGRESSO:
Dia 19 de junho 2018
01:10 -Dempassar (bali) - Indonesia   /06:15-Goungzhou - China; 5h de voo
escala 18:05
00:20 Goungzhou - China / 06:50 Paris-Charles de Gaulle  - 11h30 de voo
escala 14:00
20:50  Paris-Charles de Gaulle / 22:20 Lisboa  -> 2h30 de voo
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Aplicações úteis a utilizar na Indonesia - Grab - é equiparado ao UBER, mas tem uma particularidade diferente, podemos encomendar comida em restaurantes a preços excelentes e a grab faz o transporte da refeição por 0.40/0,50 centimos. 



O primeiro dia acabamos a ficar hospedados num hostel não muito longe do aeroporto, devido à hora que aterramos. Ficamos no the Island hostel em Kuta.
Aterramos no aeroporto, e precisávamos de sair dali, não haviam autocarros aquela hora e apesar de sabermos da existência do Grab não tínhamos Internet o que nos impossibilitou de chamar um.
Haviam taxistas e taxistas falsos por todo lado atrás de todos os turistas. Eram pragas autenticas, e cada um ditava o preço que queriam. Nós sabíamos que o nosso hostel era  a uns 5/6km e sabíamos que o preço deveria ser maralhado, mas era 1h/1h30 da manhã, a sério.
Começaram por nos pedir 250.000R, uns 15€. Acabamos por conseguir fechar negocio por 150,000, mesmo sabendo que estávamos "a ser roubados", mas eram quase 2h da manhã e depois de tantas horas de voo e escala só queríamos era mesmo chegar ao hostel para descansar.
Passamos o dia seguinte pelas ruas do comercio de Kuta e pela praia. A praia em si não era nada de especial, comparei-a varias vezes com a praia de matosinhos. Era uma praia ideal para surf mas fora isso e os esgotos, a praia não era nada de atraente.
Compramos viagem para o dia seguinte para Gili Trawangan onde ficamos 4 dias 3 noites. A viagem de barco  custou-nos 250.000r (+/-15€) por pessoa.



Hospedamos-nos pelo Airbnb na Melati Cottage (double bed), mesmo em frente à praia com pequeno almoço fantástico. Recomendo vivamente. Esta pequena ilha é um paraíso, não há carros ou motas, para nos descolar haviam 3 hipóteses: bicicleta (+/-5€ por dia), carroça puxada a cavalos ou a pé. 




Junto à pequena marina de Gilli Trawangan haviam imensas barraquinhas típicas de venda de excursões. Acabamos a comprar o trekking ao vulcão rinjani para o dia seguinte. 
Admito que quando compramos essa excursão não pensamos sequer no que realmente era aquilo. Como nós gostamos imenso da natureza e de caminhadas pela natureza acabamos a comprar (2.750.000r - +/- 160€ duas pessoas - 3 dias 2 noites). 
Durante esse dia conhecemos dois casais portugueses e partilhamos com eles a compra que tínhamos feito. Eles mostraram uma cara de espanto "não era capaz disso. Voces são corajosos". 
Fiquei com aquelas palavras na minha cabeça e à noite acabamos por pesquisar sobre o famoso trekking ao vulcão rinjani. Os feedbacks deixado por quem já tinha ido eram medonhos. Todas falavam na maravilha que era mas todos falavam no perigo "aquilo não é uma caminhada mas sim uma escalada". Há inclusive noticias de varias pessoas que morreram nesse trekking. 
Admito que nessa noite mal dormi a pensar no que raio me ia meter, nem calçado adequado tinha para "escalar", ponderei se deveria ir ou não.
No dia seguinte de manhã o nervosismo não tinha passado. Fomos levados numa carrinha de caixa aberta até ao pronto 0 onde começamos o trekking. Acabamos a alugar umas botas de caminhada bastante calejadas e foi a melhor coisa que podia ter feito. 
Começamos a caminhada por baixo de uns 45ºC, sim estavam mesmo e eu que odeio o calor. 
Ao fim de 1km, se tanto, eu queria desistir. Era uma dor psicológica muito grande, por cada passo que dava olhava para o cume e ali estava a montanha com 3726 metros. O guia acabou por me convencer a não desistir. Acabaram a abrandar o passo para que eu naquele calor conseguisse acompanhar. 
Eramos um grupo de mais ou menos 10 pessoas, mais um guia e os transporters que levavam a comida e tendas. 


No primeiro dia subimos até mais ou menos 3500metros onde acampamos. Doía-me o corpo todo. Quando nos deram o jantar o meu estômago parecia tão contraído que eu não conseguia sequer comer. No entanto, eu sabia que teria de comer se queria terminar aquele trekking viva. Era uma mistura de sensações. 
Queria gritar "quero desistir", mas de que me valeria isso se para desistir teria que voltar a fazer tudo novamente a pé?  
Naquela noite fomos acordados de madrugada para subir ao ponto máximo da montanha onde iriamos ver o nascer do sol. Eram umas 2/3horas até chegar lá mas eu e o joel não fomos. não haveria de haver muita diferença entre ver o nascer do sol a 3500m ou a 3726m. Fomos os únicos a ficar na tenda, e ainda hoje não me arrependo de não ter ido porque não sei se teria aguentado o frio e as dores para lá chegar. 
Vimos o nascer do sol de onde estávamos e foi simplesmente fantástico, muito romantico também. Eu o joel e os macacos. 

No segundo dia descemos ao vulcão. Tomamos uma banho maravilhoso em aguas termais. Acampamos perto do lago.
No terceiro e ultimo dia descemos pela floresta tropical. 
Todo o caminho percorrido pelo treeking foi bastante ostentoso. Foi uma experiência para a vida, entre o cansaço, o perigo e a paisagem. Vale bastante a pena fazer este treking, gostava de um dia voltar a faze-lo mas com uma preparação física diferente da minha naquela altura. 



Apanhamos o barco para Bali novamente. A viagem foi bastante atribulada, olhava para fora e via ondas enormes que pareciam ir engolir o barco. Haviam varias pessoas a vomitar e outros tão tensos.

Fomos para Ubud, alugamos uma bicicleta(2,5€ por dia) percorremos a cidade e visitamos a floresta dos macacos.


Os últimos dias passados na indonésia ficamos em Seminyak junto de Kuta. O alojamento era bastante bom, também. Conhecemos um casal do Uruguai que viajava à 3 anos pelo mundo (um exemplar para mim). 


Chegamos a Goungzhou por volta das 6h30 da manha, como tínhamos bastante tempo de espera entre as ligações fomos até ao centro da cidade. 


Andamos cerca de 1hora no aeroporto à procura de um ATM para levantar dinheiro pois mesmo aqueles que usavam camisola a dizer "I speak English" na verdade não falavam. Acabou por ser um cidadão europeu/americano a dizer-nos onde estava a única caixa multibanco do aeroporto. 

Fomos até ao centro da cidade, subimos a canton Tower e passeamos pelas ruas da cidade. 
Estava um calor impossível de suportar, talvez fosse um calor misturado com a poluição.
A cidade é bastante organizada, segura e limpa.