Monday, October 29, 2012

215 - o quarto do (H)ۻmor

Vou narrar-vos os acontecimentos hilariantes do passado sábado, dia de jantar do aniversário da Cláudia.
O jantar foi na "adega dos Caquinhos", já estão mesmo a ver, não é? Levei o meu foUfo comigo e apresentei-o aos restantes convidados como "tó Mané", seria notório que estava a brincar, certo? Contudo, um dos convidados parece não ter percebido a brincadeira e, já a meio do jantar, ouço-o dizer: "Tó Mané, chega-me ai a jarra do vinho!"

Pela altura do bolo:
Já havia sido distribuído um pedacinho de bolo por toda a gente da mesa, no entanto, e porque ainda sobrava, a Cláudia pergunta se mais alguém quer bolo:
Eu - O Carlos.
Carlos - não quero nada!
Mas já a Cláudia, havia esticado o braço para lho oferecer.
Carlos - A sério, não quero mais.
A Cláudia,  ainda com o braço esticado com o bolo, insistia para que ele pegasse, o que não estava a acontecer. Sem mais, peguei no bolo e esfreguei-o na cara dele. Brincadeira para aqui, brincadeira para ali, acabamos os dois sujos de bolo levando-nos a usar a única casa de banho que este estabelecimento dispõe.
Aquando à hora de irmos embora, e, sinceramente,  não me lembro em que contexto da conversa, diz a senhora do restaurante:
".... devemos fazer aquilo que nos apetece, por exemplo, os outros dois, apeteceu-lhes dar uma foda e foram para a casa de banho!"
Foi, então, motivo de gargalhada, e só quando senti toda a gente da mesa a olhar para mim, é que me apercebi, que a simpática senhora, se referia mesmo, a mim e ao Carlos.

Saídos de restaurante, aquele que em tempos foi referenciado numa revista norte americana, e caminhamos em direcção à Oliveira. Pelo caminho, enquanto caminhavamos agarradinhos, como dois pombinhos, e aquando à passagem por o Hotel "T", o Carlos empurrou-me para a entrada, e em brincadeira, acabamos por entrar no hotel.
A porta automática do hotel abriu-se, seguimos para a recepção, onde estava uma senhora, bastante sorridente.
Olga "pergunta-lhe o preço dos quartos, e depois diz-lhes que vamos pensar"
Chegados, juntos da menina da recepção:
Carlos "Boa noite!"
recepcionista "Boa noite. São o quarto 215, não é?" - dizia, enquanto nos esticava a mão com as chaves do quarto.
O Carlos, com a maior das seriedades, pegou na chave, e caminha-mo-nos para o elevador. Entramos, subimos, chegamos à porta 215 ...
"Entramos?"
"E se está ai alguém?"
"Vamos masé descer, e dizer que só cá viemos pegar 'qualquer coisa'"
E assim foi, descemos, a senhora continuava com o mesmo sorriso:
" Vamos sair, fomos pegar..."
recepcionista - "...estejam à vontade, estejam à vontade, durante a noite, estará sempre alguém aqui na recepção para lhes dar a chave."
Saímos do hotel, e nesse preciso momento, estava um outro casal, com idades semelhantes às nossas a entrar. Tínhamos uma vontade enorme de rir, mas controla-mo-nos. Apesar de não haver certezas, achamos que aquele casal, o que estava a chegar, era o verdadeiro casal do 215, e por qualquer motivo, a senhora havia-mo-nos confundido.
O que ficou mesmo no ar, foi, qual seria a reacção da senhora depois de se aperceber que, afinal aquele é que era o casal 215?
Quando já estávamos afastados minimamente do hotel, rimo-nos como perdidos.

Coisas que acontecem!

No comments: