Saturday, June 2, 2012

umas quantas coisas que me aconteceram...

Às vezes faz bem recordar momentos mais felizes que se passaram na vida. Mas isso não faz de mim, ser uma pessoa presa no passado que fica alimentando recordações para conseguir viver o quotidiano. Na vida não existe "Esc" nem muito menos "Ctrl+Z".
Quando falo no passado, falo-o porque orgulho-me de ter vivido momentos inesquecíveis que por vezes me fazem sorrir sozinha, e é um facto, fico feliz por mim, fico feliz porque sempre soube como ser feliz, sempre soube escolher de entre a tristeza e a infelicidade e a alegria da felicidade, que são termos completamente diferentes. Julgo já ter falado nisso em posts anteriores, contudo, passo a recordar, eu sou uma pessoa feliz que por vezes fico triste, ao contrário de certas pessoas que são alegres e , no entanto, infelizes, (já para não falar nas pessoas que são infelizes e cronica-mente tristes).
E portanto, vou deixar aqui algumas recordações do passado, que para muitas pessoas possam parecer "acontecimentos estúpidos", mas para mim foram "acontecimentos hilariantes".


  • Meu Deus, toda a gente conhece esta aventura,que foi daquelas que não acontece a qualquer um. Tudo se passou na minha segunda latada em Coimbra. Estava no recinto da latada (praça da canção) e, o álcool reinava no meu sangue, e eu estava eletrica. Na minha maior estupidez, subi para cima das bancadas dos bares, como muita gente faz, para dançar, MAS EU ESTAVA BÊBADA, por amor de Deus, o mais que inevitável aconteceu. Eu caí para dentro do balcão, mas acham que isto é fixe?? Eu ainda não contei foi que, eu não cai simplesmente para dentro do balcão, eu caí em cima da arca de caipirinhas que estava dentro do balcão. Eu sou incrível. 
  • Eu adoro aventuras, aquelas que fazem aliviar o stress. Aconteceu à cerca de um ano, quando decidi juntamente com duas amigas ir para a Croacia "ao Deus dará". E assim foi, metemo-nos as 3 num autocarro e fomos sem nada previamente reservado ou estudado. Chegadas a Pula, saímos do bus e ... olhamos umas paras as outras "E agora!". Foi espectacular, conhecemos pessoas, entre eles jogadores de futebol de lá, pessoas famosas e assim :P. Dormimos, como mendigos, entre a estação de autocarros e a praia. Cansadas, completamente esgotadas, fomos para a noite. Aquela noite, que até me dá arrepios de pensar, foi espectacular, derreto-me em sorrisinhos só de pensar naqueles 3 dias.
  • Eu acabo por me rir de coisas estúpidas que me aconteceram, como por exemplo, quando estive na Áustria tive obrigatoriamente de consultar um hospital às 3h da manha. Àquele momento, eu estava danada por ter de la ir, afinal, fodasse, estava de ferias. Lá foi, sozinha num hospital às 3h da manha, a tentar falar inglês mas o máximo que consegui foi "portenglishing", o que se reflectiu como suficiente. O mais estúpido é que, eu sabia que quando aquilo tudo passasse eu iria rir-me de toda aquela situação. E assim foi. Epah, aquilo foi uma grande amigdalite, que havia começado em portugal, mesmo antes de ir, mas eu ia deixando os dias passar. Queria ter mesmo evitado consultar um médico em viagem, primeiro porque era chato, tanto para mim como para a companhia, depois porque... porque, porque era chato e mais nada. Mas chegou-se o 3º dia e não aguentei mais, ainda teria de esperar mais 4 dias para voltar e não poderia ser. DESENROLAR DA HISTÓRIA: Eram cerca das 3 ou 4 da manha, não conseguia dormir porque tinha problemas a respirar, a engolir e tinha tanta fome porque não havia comido nada ao jantar, e mal conseguia beber. Levantei-me da cama, passei pela recepção, e seguindo-me pelo mapa cheguei ao hospital "fantasma". Sentia-me num filme de terror a percorrer os corredores, sem ouvir qualquer barulho ou ver qualquer pessoa, até que aparece um rapaz, que até hoje sinto que era o homem da minha vida :) . O rapaz ajudou-me a encontrar uma médica, foi 5 estrelas comigo. Hoje dou por mim a pensar, o que será feito dele. Era tão sensível, tão distante, tão triste... Será que algum dia me irei cruzar com ele sem saber quem é ele...??

  • Uma vez passei 11horas num aeroporto. Estava com a Dan, para variar :) . rasgamos uma saca de papel, grande e estendemos no chão, repartindo, desta forma, a "cama". Estávamos nós encolhidas, em cima daquele saco de papel quando nos desmontamos a rir a pensar na figura de mendigo que estávamos a deixar passar. O aeroporto não era grande e portanto, o espaço comum de espera era demasiado pequeno, por isso, não tardou para que aquilo enchesse de "mendigos" deitados ao lado uns dos outros, literalmente.

Outro dia contarei outras histórias :)

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