Monday, May 30, 2011

Malta - Gozo

Quando cheguei ao aeroporto de Malta eram 23h e, por isso, já não havia bus para nenhuma das cidades que eu tinha hipoteses de ir para me encontrar com o Marco (valleta, slima e msida), Portanto, teria de apanhar um taxi,. Posteriormente, o Marco havia-me avisado dos preços praticados pelos taxistas, que podiam ir de 15€ a 20€. Eu tinha uma ideia, já por isso sou idiota, fui para perto dos taxis, com "cara de caso" à espera que alguém solitário aparece-se. Poucos minutos depois, apareceu um jovem, bastante apressado que se encaminhou para o taxi. Nesse instante, eu fui perguntar-lhe se ía para alguma das zonas que eu precisava ir, ele ía. :D .E assim foi, ganhei boleia do taxi, ou seja, do menino que era de Espanha, mais precisamente de Vigo, (aqui meu visinho). Não paguei nada.. que lata! 
Quando cheguei ao destino, fiquei algum tempo à espera do Marco. Enquanto esperei, nesse pequeno tempo, um menino parou a minha beira e ofereceu-me tudo, desde comida, tabaco, bebida, boleia, "no thanks!", e depois ficou ali a melgar-me até o Marco chegar.

No dia seguinte, conheci um americano e um jovem da Tunisia (este ultimo conheci-o quando me perdi e não sabia como chegar a casa, e este menino acabou por me levar a algum sitio que eu reconhece-se para  me localizar e conseguir chegar a casa).

Malta é sem duvida um sítio a visitar. Toda a paisagem ostentada por esta pequena ilha (país) é refletida em tons de amarelo, por isso, a torna diferente e, claro, muito bonita.


Mas nem tudo é positivo, os autocarros são caracteristicos neste país, são velhos, literalmente velhos, são de cor amarela com uma barra laranja. Na foto em baixo pode-se ver um buraco no chão do autocarro com vista para a estrada, mas, além disso, são sujos, acho que estes autocarros só conseguem ver água quando chove.







aquilo ali no chão é um buraco dentro do autocarro
Quando dentro deles e em movimento, podemos desfrutar de uma especia de "massagem relaxante" com os solavancos que ele dá. Não cheguei a perceber se, a culpa disto acontecer é dos autocarros obsoletos, se é da estrada, ou se é dos dois em simultâneo, mas isso tinha bastante piada. ("tem piada porque não andas nisto todos dias" - Marco)
Quando esperamos pelo bus, e para o conseguir parar, "temos" de esticar o braço e saltar, para chamar a atenção do motorista, e mesmo assim, cabe-lhe a ele decidir "parar" ou "não parar". (eu testemunhei as varias vezes que o autocarro não parou com pessoas na paragem a fazerem stop).
Portanto, existe o problema em conseguir parar o autocarro, mas, e o contrário? Como sair do bus? ... Quando o bus pára para alguém sair, ele não pára, ele abranda, o que leva as pessoas a terem de saltar  literalmente para poder sair na paragem. Contei este facto ao Marco e ao Paulo para saber se isto acontecia frequentemente, na qual eles me contaram que, uma vez alguém a saltar do bus acabou a bater com a cabeça na paragem. Os autocarros, por aquilo que me apercebi, não tem horário fixo, basicamente, o condutor aorda demanha e pensa, "hora de trabalhar", independentemente da hora, o que acontecia muitas vezes era passarem dois bus seguidos que tinham o mesmo destino.
dentro do bus
Para acabar a história dos Bus em Malta, devo referir que um dos critérios de admissão a motorista de autocarro é ser antipático. Nunca antes havia visto tanta gente junta antipatica. A única coisa positiva destes bus é serem, realmente, muito barato, por 0,47€ podemos atravessar a ilha de um lado ao outro (vá, 0,50 cêntimos porque o senhor motorista nunca dá troco e não me atrevi a pedir, podia-me bater, sei lá, deles já espero tudo).

a condução faz-se pela direita
A condução em Malta faz-se pela direita, tal como no Reino unido e isso baralhava-me um bocadinho quando queria atravessar a estrada. Por falar nisso, as pessoas em Malta são doidas, atravessam a estrada em qualquer sítio com carros a passar. Eu ia morrendo quando o Tunisiense me levou a casa e me meteu, assim, no meio da estrada.








Fui a Gozo (uma ilha que faz parte de Malta) com o Marco e um Holandês. Em gozo fomos visitar, entre outras coisas, uma catedral. Entramos na catedral e acabamos por nos sentar como bons pregadores, ficamos um bom tempo ali dentro sentados. Teve bué piada porque não estavamos a admirar nada lá dentro nem estavamos a rezar, estávamos simplesmente a descansar dentro da catedral. 





Quando chegamos a paragem, para apanhar o bus de regresso ao barco para Malta, dirigimo-nos ao centro de informações para perguntar a que horas era o bus. Chegados lá, o senhor estava a dormir e devido ao facto das pessoas serem "atenciosas e simpaticas" em Malta, decidimos não acondar o senhor, com medo que ele nos bate-se.

Uma coisa estranha que vi, ou então, paranormal, foi uma indicação, daquelas de estrada com "GOZO 7KM ;"  na mesma indicação tinha uma figura de um boneco a nadar, ora pois claro, se queres ir nessa direcção para Gozo só mesmo a nado.

Sexta-feira houve jantar e depois fomos para a noite. A cerveja de 8% foi poderosa e por isso houve consequências. Fomos para uma rua simpática de bares. Gostei. Fica-mo-nos por um bar.
No bar, estava ao meu alcance uma garrafa "não sei de quê", e claro, roubei-a. Mas azar dos azares a garrafa estava ainda com a "carica", hmmm, fui ao bar pedir ao senhor barmen para me abrir, ele reclamou qualquer coisa que não percebi mas depois abriu. Além disto, roubei uns copos de cocktail e um pauzinho para bater o limão para caipirinhas. Lembrei-me disto no dia seguinte quando peguei na minha mala e ela estava cheia de coisas estranhas. Segundo o Marco, quando íamos para o taxi, eu passei numa esplanada e simplesmente peguei numa cerveja que estava em cima de uma mesa, com os donos lá,portanto, não foi roubo, foi?
Ainda, durante esta noite, como de costume, deu-me a fome . O Marco levou-me a uma barraquinha de pizzas, segundo o Marco "deste umas trincas nas pizzas dos outros e depois disseste "já estou bem já podemos ir!""


Já falei do bus, já falei de Gozo, já falei da noite, falta-me falar da minha aventura sozinha nos 2 primeiros dias.  Visitei a cidade mais importante, Valletta, e depois olhei para o mapa, "hmm, e agora?!", vi no mapa uma Baía, Baía S. Paulo, e pensei, deve ser algo decente, porque não visitar. Apanhei o bus nessa direcção 1, 1h depois cheguei a paragem perto dessa baía. Depois perguntava às pessoas como chegar a essa baía e todas me respondiam "mas o que é que vais lá fazer?!".
praia de golden bay



Fiquei muito triste e desistir de achar a tal Baía, acabei por apanhar um outro bus para outro destino e fui praiar para gonden bay.
a foto que o senhor me tirou


Como andava sozinha tive de chatear uma dúzia de pessoas para me tirarem fotos, e claro alguém tinha de falhar. Uma altura, pedi a um senhor para me tirar uma foto e supostamente, apanhar a catedral que estava atrás de mim, mas acho que o senhor não achou a catedral nada de especial e então focou-me só a mim, sem catedral sem nada, só Olga na foto.












Em suma, adorei  Malta, troquei Viena e Praga de favoritas por Malta. Aconselho vivamente a visitar.

valletta

malta

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